quarta-feira, 28 de março de 2018

Fatores de risco

Fatores de risco são aqueles que aumentam a chance de um indivíduo apresentar o problema. Conhecendo as causas fica mais fácil compreender que quem apresenta doenças hematológicas (no sangue) como anemia falciforme, talassemia, leucemia, usa medicamentos para ereção, alguns antidepressivos, anticoagulantes, tem diagnóstico de câncer (doença maligna) ou consome drogas ilícitas tem maior risco de sofrer com priapismo.
Sem dúvida, pela elevada prevalência da doença na população brasileira, a anemia falciforme é relativamente o maior fator de risco para o priapismo isquêmico (seria responsável por cerca de 25% dos casos).
Enquanto o risco de apresentar o problema seria de 1 para cada 100.000 pessoas em um ano na população geral, nos pacientes com anemia falciforme este risco sobe muito. Estima-se que o risco de desenvolver priapismo em portadores de anemia falciforme é de 42% ao longo da vida. Existem duas fases de maior risco: entre os 5 e 10 anos e depois no período entre 20 e 50 anos. A ocorrência de priapismo seria uma complicação da anemia falciforme, considerada um tipo de crise falcêmica, só que nesse caso a “falcização” das hemácias ocorreria na circulação peniana.
Outro problema relevante e pouco notificado para autoridades de saúde se encontra no uso de artifícios para prolongar a ereção com orientação médica inadequada - pseudo clínicas que se auto intitulam especializadas em disfunções sexuais, mas apenas comercializam fórmulas injetáveis para ereção - ou até sem orientação médica (um verdadeiro absurdo). O uso de medicamentos injetáveis no pênis é a principal causa iatrogência de priapismo.

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